A Câmara Municipal de Tábua comunicou, esta manhã, o falecimento de Carlos Alberto dos Santos, que exerceu as funções de vereador no mandato 2017-2021 e atualmente desempenhava o cargo de Vereador em regime de substituição, eleito pela coligação “Coragem para Mudar” do PPD-PSD / CDS-PP.
Numa publicação nas redes sociais, o Município de Tábua expressa “as mais sentidas condolências a toda a família, nomeadamente sua esposa, filhos e netos, associando-se à dor que sentem nesta hora”.
O Município sublinha ainda que Carlos Alberto dos Santos caracterizou-se como “um homem de trabalho, um empresário de referência, dedicado às causas do Associativismo, um permanente lutador pelo bem da sua terra e um político que pautou sempre a sua ação enquadrada no respeito pelas opiniões diferentes das que defendia”.
“Em sinal de respeito, o Município de Tábua coloca a bandeira a meia-haste nos Paços do Concelho”, conclui.
Carlos Santos, tinha 55 anos e era natural de Meda de Mouros, no concelho de Tábua. Era líder da concelhia do PSD de Tábua, e um empresário de referência do setor da panificação. Era gerente da padaria e pastelaria Pão Quente. Faleceu vítima de doença prolongada que vinha a enfrentar há cerca de dois anos.
O líder da concelhia do PSD de Tábua faleceu hoje no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. A propósito da sua morte, o vice-presidente da estrutura Vítor Melo, contactado pelo Notícias de Tábua (NT), partilhou a sua consternação pela perda de Carlos Santos. “É um dia triste para o PSD e para a democracia do concelho”, referiu, ao mesmo tempo que recordou o “dinamismo que demonstrava enquanto líder da concelhia e como empresário”. Melo lembra que Carlos Santos foi o “grande responsável pela revitalização e recuperação do PSD de Tábua que estava quase morto”. “Lutou até à exaustão para preparar as eleições autárquicas anteriores”, sublinhou, notando que a doença não lhe possibilitou o mesmo envolvimento nas autárquicas de 2021. Ao NT, Vítor Melo contou ainda que foi Carlos Santos que o levou para a vida da política partidária.
Pelo seu modo de ser, dinâmico e entusiasta, Carlos Santos granjeava junto das pessoas “muita estima e consideração”. Afinal, ao longo da sua vida e mesmo em fase de doença, “nunca deitava a toalha ao chão” e “acreditava sempre até ao fim”, já que tamanha sempre foi “a sua vontade de contribuir para o bem comum”.
O funeral de Carlos Santos realiza-se domingo, 15 de janeiro, pelas 15h00, em Meda de Mouros.