Depois de um ano de interregno por razões conhecidas, saúdo o regresso da FACIT de Tábua.
O Presidente da Câmara e o seu executivo apostou nesta feira com objetivos claros: o desenvolvimento económico do concelho e divulgar o potencial empresarial, turístico, económico e social.
Mas há mais objetivos pois é a FACIT é um local de encontro de gerações de convívio e de espetáculos com artistas de dimensão nacional.
Por outro lado, os números elevados de expositores inscritos dão a conhecer as potencialidades do concelho, mostrando que é um concelho com futuro.
A FACIT tem como objetivo central, a divulgação a nível nacional, da marca TÁBUA.
Por isso dou os parabéns ao Presidente da Câmara e ao seu Executivo, por esta realização, mas sobretudo pela forma como é capaz de defender o seu concelho.
Eu sou testemunha do seu empenho junto ao governo, para concretizar as obras.
Por outro lado, agrada-me como os autarcas se têm unido nas reivindicações da descentralização de competências, junto ao Governo.
A visão da construção coletiva da Região de Coimbra deve ser prioritária, percebendo que os interesses individuais de cada concelho, são legítimos, mas a estratégia não pode ser sempre os interesses dos concelhos mais desenvolvidos.
A estratégia tem que ser da coesão territorial.
Todos sabemos que há hoje um desequilíbrio entre o desenvolvimento do interior e do litoral, que é preciso lutarmos para se corrigirem essas assimetrias. Quando há concelhos que têm duas autoestradas, uma a este e outra oeste, como a A1 e a A 1, e outros que nem uma estrada deste século têm, podem ter o mesmo desenvolvimento?
Não, estou a pensar nos concelhos, onde o IC6 tarda demasiados anos a chegar. Alguém acredita que este IC6, se fosse perto de Lisboa ou do Porto, estaria por acabar à volta de trinta anos …
Não , estou a pensar na requalificação da Estrada Nacional nº 342 , entre Lousã, Gois, Arganil….
Não, estou a pensar na ligação da Lousã ao IP3 , passando por Vila Nova de Poiares.
Não, estou a pensar na ligação na ligação do IC8 à Pampilhosa da Serra.
Sei bem como é ser autarca nestes concelhos e os milagres que estes autarcas têm feito com um trabalho honesto, competente e com muito sofrimento.
Como deputado continuarei até ficar sem voz, reivindicando aquilo a que estes territórios têm direito, em nome das populações que aqui vivem e continuam a ser portugueses.
Não faço mais que a minha obrigação.
Foram essas pessoas que me elegeram. É perante elas que tenho que responder. Só é derrotado quem não luta. Eu lutarei. Prometo!
José Carlos Alexandrino