Anualmente, a 15 de janeiro, festeja-se o Santo Amaro em Várzea de Candosa.
O que distingue esta festa de outras, em honra do mesmo santo, é o facto de, após a Missa, se realizar uma romaria em volta da Capela, com várias representações do corpo humano, umas em madeira mais ou menos antigas, outras esculturas rústicas em pau e ainda em cera.
Cada romeiro realiza três voltas em torno da capela, em oração, cada um pedindo a Santo Amaro as melhoras dos problemas de saúde que o afligem, em princípio na “parte” do corpo que transporta, sejam braços, pernas, pés ou até o tronco e cabeça. Já ninguém sabe ao certo quando começou esta tradição, este ato de fé ou tradição.
Por fim há “comes e bebes”, com grelhadas e tudo o que as pessoas queiram oferecer, sejam bolos, pudins, bolas. Não podem faltar os figos secos e a jeropiga, que foram a tradição inicial e praticamente a única coisa que se partilhava, em convívio. Ao longo dos anos, o lanche foi-se alterando, com mais ou menos variedade e quantidade. Mas os figos e a jeropiga nunca faltaram.
Na véspera ou no dia, dependendo de ser sábado ou domingo, há um baile no Clube Recreativo Varzeense e quando o dia 15 é dia de semana, festeja-se no fim de semana. Este ano foi a Banda Click a animar a noite do dia 14.
Geralmente, a Missa é celebrada pelo Padre, chegou a ser o Bispo de Coimbra, em 2017. Este ano foi realizada a Celebração da Palavra, cerimónia presidida pelo professor José Rosa, Ministro Extraordinário da Celebração da Palavra, Distribuição da Comunhão e Exéquias.