É já no próximo fim de semana, 17 e 18 de setembro, que a Sociedade de Recreio União e Progresso Mouronhense – Tuna Mouronhense promove a V Feira das Sopas, recuperando o evento que teve a sua última realização em setembro de 2019, devido ao momento que o país atravessou.
Na contagem decrescente para a Feira das Sopas, que continua a perseguir o lema “Ou Sim ou Sopas” é grande o entusiasmo em torno do regresso do evento criado em 2016 e que, neste ano, volta a contar com o envolvimento da freguesia, de instituições e movimentos locais e o apoio da Câmara Municipal de Tábua.
A provar o entusiasmo das gentes de Mouronho está a participação de nove sopas na Feira das Sopas que surge sob a forma de evento de convívio e não assume a vertente competitiva. “Não há concurso. Vão ser nove sopas, em que cada instituição apresenta a sua”, explica Amílcar Martins, presidente da direção da Sociedade de Recreio União e Progresso Mouronhense- Tuna Mouronhense, que neste ano de 2022 está a assinalar os 108 anos de atividade.
O ponto de encontro volta a ser o Largo da Comissão de Melhoramentos, considerado a “sala de visitas” da freguesia, e onde Amílcar Martins acredita que todos os visitantes “vão ser bem acolhidos e se vão sentir aconchegados” enquanto saboreiam as “mais saborosas sopas” inspiradas em cada um dos lugares da freguesia.
Na preparação do evento estão envolvidos todos os elementos da Tuna Mouronhense, que segundo Amílcar Martins se destacam pela sua “dinâmica” e “empenho” na organização da Feira das Sopas, que é já um “evento de referência” na freguesia de Mouronho, no concelho de Tábua e na região. “São eles que estão a corporizar o evento. São pessoas dos 9 aos 80 anos”, refere Amílcar Martins, que aos 82 anos de idade, e a residir em Lisboa, conta com quase 30 anos na direção da Tuna Mouronhense. “Estive sempre ligado à minha terra”, refere o ex bancário que sempre se preocupou em dinamizar e dar novo fôlego à Tuna Mouronhense.
A realização da Feira das Sopas, pensada para gerar receitas para a coletividade, é disso exemplo. “As pequenas instituições, como a nossa, vivem dos tostões dos eventos que promovem. A ideia da Feira das Sopas foi no sentido de gerar verbas para os custos anuais”, refere Amílcar Martins, que agradece de igual modo o apoio que tem sido dado pelo Município e Junta de Freguesia.
Para trás fica também o empenho na requalificação da sede da Tuna em 2001, bem como “a preocupação em reunir pessoas capazes de gerir e com capacidade para garantir o futuro da instituição”, situação que tem vindo a ser conseguida.
O ano de 2014 foi o momento de constituição da Escola de Música da Tuna Mouronhense que, em regra conta com 10 a 15 alunos por ano, que permitem “manter 25 elementos a tocar todos os anos na Tuna”. “Vão aparecendo alguns talentos”, refere Amílcar Martins, que se orgulha do caminho percorrido pela Tuna, que tem feito várias atuações pelo concelho de Tábua e fora dele, sendo que a próxima atuação vai decorrer no Jardim da Sereia, em Coimbra.
Para que possam testemunhar a vivacidade da Associação a que preside, Amílcar Martins convida à participação na Feira das Sopas “Ou Sim, ou Sopas” já no próximo fim de semana.