A Tábua de Queijo e Sabores da Beira, que vai decorrer neste fim de semana, 22 e 23 de fevereiro, vai custar cerca de 50 mil Euros ao Município que, pese embora as dificuldades financeiras, insiste na realização deste e outros eventos para que “o concelho não pare”.
Esta é a convicção do presidente da Câmara Municipal, Ricardo Cruz, que considera “árdua” a tarefa de garantir os pagamentos a fornecedores, ainda que com prazos dilatados, e de em paralelo realizar obras e eventos.
“Estamos a recuperar dívida”, assegura o autarca, notando que comparativamente ao período homólogo do ano passado, o Município recuperou um milhão de Euros. “Iniciámos o mandato com 920 mil Euros de dívida às Juntas de Freguesia e no dia 16 de julho de 2025 teremos dívida zero e nunca falhámos um pagamento relativamente a este mandato”, refere também o autarca que no atual mandato assistiu ao corte de transferências para o Município ao nível do Orçamento do Estado e, continua a reclamar por programas específicos de financiamento para Municípios com as especificidades do Município tabuense.
Pese embora as dificuldades , Ricardo Cruz orgulha-se do percurso do Município. “Está mais do que provado que Tábua tem evoluído de uma forma exponencial”, observa o autarca para quem é imperioso continuar a apostar no desenvolvimento do concelho. É aqui que entra a Tábua de Queijos e Sabores da Beira, onde o Município conta investir 50 mil Euros com o objetivo de “alavancar a economia” do concelho. “Só o volume económico de transação de valores, mais as pessoas que vêm, que vão aos restaurantes e que consomem, representam muitos milhares de Euros. Temos feito um trabalho de acompanhamento com a Cision e temos vindo exponencialmente a crescer”, frisou.
Mais importante do que perceber como é que o Município consegue fazer obras e realizar eventos, para Ricardo Cruz é “imaginar” o que o Município teria investido e progredido se não tivesse dificuldades financeiras.
O caminho passa, segundo o autarca, por ir controlando a situação financeira, mas sem deixar de apostar no desenvolvimento do concelho. “Não podemos deixar parar o Município, porque se não, não deixamos que ele progrida”, defende.