Ricardo Cruz reafirmou ontem o compromisso de fazer do projeto eleitoral “Avançamos Juntos”, “mais do que um lema, uma forma de estar” na governação autárquica. “É acreditar no poder do diálogo e da cooperação e a certeza de que o progresso só é verdadeiro quando é partilhado e ninguém fica para trás”, garantiu na sua primeira intervenção como presidente da Câmara Municipal de Tábua empossado.
Foi em ambiente de grande ovação que Ricardo Cruz tomou, ontem, posse como presidente da Câmara Municipal de Tábua para um segundo mandato, numa sessão solene, no Centro Cultural de Tábua, onde foram instalados os novos órgãos autárquicos do concelho. Na sua primeira intervenção pública, Cruz fez questão de se dirigir a todos os tabuenses, não só aqueles que vivem e trabalham em Tábua, mas aos que estão fora do concelho ou que, “simplesmente gostam de nós”, para lhes dizer que Tábua vai continuar a ser um concelho de “progresso”.
Num discurso onde sublinhou por diversas vezes a palavra compromisso, o autarca agradeceu a confiança reforçada que os tabuenses lhe mostraram nas urnas, e convidou ao “diálogo” aqueles que não venceram nas eleições do passado dia 12. A todos e com todos prometeu fazer do seu lema de campanha – “Avançamos Juntos”, não apenas um lema, mas “uma forma de estar” na governação autárquica, prometendo uma liderança cooperante, próxima das pessoas e com visão de futuro, entendendo Cruz que só “há progresso verdadeiro” quando “ninguém fica para trás”.
A olhar para o passado “com orgulho” na obra lançada pelo seu executivo, e que soma cerca de 20 milhões de euros, o recém empossado presidente do Município tabuense não teve dúvidas em afirmar que “hoje Tábua é um concelho mais forte, mais respeitado e mais competitivo”, “reconhecido a nível nacional”, aliando ao maior ciclo de investimento de sempre “as contas certas”.
“Conseguimos reduzir o prazo médio de pagamento aos fornecedores e baixámos significativamente a dívida municipal”, garantia, ao mesmo tempo que falava na transformação profunda que imprimiu ao concelho nos mais variados setores, da educação à saúde, passando pelo saneamento básico, as freguesias e o desenvolvimento económico. Uma transformação que quer continuar a colocar em marcha assente em oito eixos estratégicos para o concelho, estabelecendo desde logo como prioritárias as áreas da economia e do emprego, mas também das florestas e proteção civil.
“É um programa ambicioso, mas realista” considerou apontando ainda para áreas como a educação, a cultura, o turismo, os cuidados de saúde, as freguesias e a mobilidade urbana, como setores prioritários de intervenção.
“Estes oito eixos representam uma visão clara de futuro”, afirmou Ricardo Cruz, ciente da “responsabilidade acrescida” que tem perante a “dimensão dos resultados do passado dia 12”.
A este propósito parafraseou mesmo um antigo Juiz da Comarca de Tábua e ex Ministro da Justiça, Laborinho Lúcio, falecido na semana passada, entendendo também o autarca que “democracia é governar, é unir, é ouvir, é servir, sempre com o mesmo propósito: melhorar a vida das pessoas”.
Agradeceu a todos quantos fizeram e vão continuar a fazer a democracia funcionar, em especial aos presidentes de Junta de Freguesia que agora cessam funções pelo trabalho “incansável” e “dedicado às populações”, mas também aos novos que agora tomam posse e que acredita vão também “fazer a diferença na vida das pessoas todos os dias”.
“Não só avançaremos juntos, mas seguiremos juntos”, garantiu o presidente do Município, que quer continuar a fazer de Tábua um “concelho de progresso e de futuro”. “Reafirmo aqui o compromisso de continuar a trabalhar com seriedade, proximidade e futuro”, porque “o futuro de Tábua não espera, constrói-se”, concluiu Ricardo Cruz, perante os novos autarcas que tomaram posse no mandato que agora se inicia.
“Acredito no Executivo liderado por Ricardo Cruz que é um excelente autarca”
Entre citações de autores nacionais e estrangeiros, o reeleito presidente da Assembleia Municipal de Tábua, Nuno Tavares, marcou uma vez mais pelo seu discurso disruptivo, alertando para a importância de se saber distinguir a “mentira e o lodo” na política e, de ser igualmente imperioso, acabar com a “inveja e a mesquinhez”. Defendeu, neste sentido, uma reforma do Estado e a regionalização, mas admitiu ser difícil sem “uma reforma das mentalidades”.
Garantindo que é preciso continuar o “esforço de desenvolvimento” do concelho, o presidente da Assembleia Municipal empossado, disse acreditar no Executivo liderado por Ricardo Cruz que é um “excelente presidente de Câmara, amplamente escrutinado pelo povo”.
