É um paraíso no interior do país. Situado em Sinde, concelho de Tábua, o Glamping Quinta dos Corgos há muito que é uma referência para quem procura passar uns dias totalmente conectado com a natureza, ou simplesmente descontrair e conviver entre amigos.
Com uma área de 11 héctares, que se estende por uma zona de pinhal, o empreendimento conta atualmente com 18 tendas “Safari”, de várias tipologias, das mais familiares, às mais “românticas” e propícias a “escapadinhas a dois”. Mas é a zona envolvente ao restaurante/ bar que acaba por ser a “coqueluche” da Quinta dos Corgos.
Duas piscinas infinitas com um pôr do sol de cortar a respiração, jacuzis aquecidos a lenha, espreguiçadeiras e “balinesas” a convidar a momentos zen, são alguns dos elementos que saltam à vista de quem chega à procura do merecido descanso e silêncio, em contacto com a natureza. Há seis anos, quando decidiram mudar-se para Portugal, foi exactamente isto que os proprietários – um casal de holandeses cuja família já detinha parte daquilo que é hoje o complexo turístico- privilegiaram, depois de uma passagem por Bali que durou 10 anos, a trabalhar já neste setor da hotelaria.
Seis anos volvidos e apesar do português ainda “arranhar”, o proprietário, Arjen Devink continua apostado em fazer crescer o negócio, não parando de investir na ampliação e oferta de novos espaços e serviços, dispondo de uma oferta de alojamento completamente diferenciadora na região, que graças ao seu “charme” tem vindo a conquistar adeptos.
“O glamping é isso mesmo, um camping glamoroso”, acrescenta o responsável pela área das reservas, que também ele se mudou de armas e bagagens da margem sul de Lisboa para Tábua, onde vive atualmente com a mulher, também funcionária da Quinta, e os dois filhos.
Foi João Alves que nos fez a visita guiada pelo empreendimento, porque Arjen estava a ultimar alguns pormenores de construção das novas tendas, e “não há tempo a perder nesta época do ano”, fazem notar. A procura pelas tendas safari e por este tipo de alojamento tem vindo sempre a crescer, e com a pandemia “foi o boom”, porque “toda a gente procurava locais mais recatados, sem muita gente, e próximos da natureza”.
“Temos todo o tipo de clientes, desde famílias com crianças, pessoas mais velhas, até jovens casais, e grupos mais novos”, garante o responsável pelas reservas, notando que, além dos estrangeiros, os portugueses também já se renderam a este conceito de alojamento, mais “eco friendly”.
Outro dos grandes atrativos da Quinta dos Corgos é ser “pet friendly” o que é cada vez mais “raro nos resort´s”, captando assim muitos clientes com animais domésticos que de outra forma não poderiam vir. Para quem não tem animais de estimação, o empreendimento dispõe ainda de um Mini Zoo, que faz as delicias dos mais novos, que podem contactar de perto com cabras, burros, galinhas, entre outros bichos. Já as tendas são o “must” do Glamping. Acolhedoras por dentro e por fora, são autênticas casas com “tudo o que é preciso”, e algumas têm mesmo jacuzi no exterior, com a vantagem de se poder “sentir” a natureza mais próxima.
A ligação a Tábua e à região está espelhada na identificação de cada uma delas: os nomes dos rios, das serras, das plantas, das cores que marcam a envolvente são algumas das escolhas dos proprietários, que tentam promover e preservar ao máximo a paisagem e a identidade natural da quinta.
“O objetivo é preservar as espécies já existentes”, explica João Alves, enquanto nos fala do restaurante e da carta gastronómica da autoria da Chef Patrícia Amor, também ela diferenciadora do que existe na região, com uma influência claramente asiática, rica em molhos, temperos e especiarias, que vem ganhando também cada vez mais fãs.