Esta quinta-feira, os docentes do Agrupamento de Escolas de Tábua aderiram à greve que está a mobilizar os professores de todo o país, em defesa da escola pública com qualidade. A paralisação levou ao encerramento de alguns estabelecimentos escolares.
O protesto decorreu em frente à Escola Secundária de Tábua, com a mensagem dos professores: “O nosso silêncio é a nossa indignação. Lutamos por uma escola pública com qualidade, sem demagogia, com rumo ao futuro”. Os docentes apelaram à “aposentação aos 36 anos de serviço sem penalizações”, à “vinculação dinâmica dos contratados”, “eliminação das vagas ao 5º e 7º escalão”, entre outras reivindicações.
Desde segunda-feira e até 31 de janeiro, está em curso uma greve diária por distrito, convocada por oito organizações sindicais, entre as quais está a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE).
A paralisação começou na segunda-feira, em Lisboa, onde registou uma adesão superior a 90%, segundo a Fenprof, e, depois de Aveiro, prossegue em Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, terminando no Porto no dia 08 de fevereiro.
A estas paralisações junta-se a greve do STOP, uma greve que começou a 9 de dezembro e se vai manter por tempo indeterminado.
Os professores estão em greve para exigir melhores condições de trabalho e salariais, o fim da precariedade, a progressão mais rápida na carreira, e em protesto contra propostas do Governo para a revisão do regime de recrutamento e colocação, que está a ser negociada com os sindicatos do setor.
Foto: Mouros TV