A MAAVIM, em defesa dos lesados dos Incêndios de Outubro de 2017, continua a reivindicar ajudas aos seus lesados e à população afetada.
“Após 66 meses à espera, pouco são os resultados das promessas. Sabemos agora que as CCDR´S vão ficar com as competências da Agricultura, Floresta entre outras. As mesmas CCDR’S que não resolvem incompetentemente o problema de muitas famílias há 66 meses”, refere a Associação.
Em comunicado enviado ao Notícias de Tábua, a estrutura recorda que “as direções regionais fizeram o trabalho dos levantamentos dos prejuízos, mas até hoje milhares de agricultores ou famílias nunca receberam nada”.
Lamenta que “a floresta nunca foi alvo de ajudas, mesmo sabendo que veio dinheiro de Bruxelas para ajudar quem tudo perdeu”.
“Estamos ainda à espera dos parques de Madeira, para entregar a madeira “podre”. Mas mais importante que tudo é ajudar os que nunca receberam e foram injustiçados pela tragédia. Hoje ainda existem milhares de agricultores que nunca tiveram qualquer ajuda, centenas de famílias que ficaram sem a sua primeira habitação e dezenas de empresas que nunca mais reabriram por falta de apoio” acrescenta a MAAVIM.
Em Fevereiro de 2023 “existem ainda milhares de pessoas que nunca receberam nenhum dos apoios anunciados.”
“Dos incêndios que ocorreram depois de 2017 na região nada foi feito e já estamos a caminho do verão com a previsão de mais um ano de seca. Vejam como está a Serra da Estrela. A neve tapa a falta da vegetação, mas o negro persiste… Queremos saber onde estão os mais de 200 milhões de Euros que dizem terem vindo para a região?”, acrescenta a Associação que continua a constatar que “quem tinha, não tem e quem não tinha, tem”.