A um mês da ”fatídica data de 15 de outubro”, em que se completam cinco anos após os incêndios de 2017, a associação MAAVIM mantém a reivindicação pelas ajudas aos lesados e à população afetada, considerando “lamentável” o que “continua a acontecer” no terreno.
“Nesta região, agora novamente afetada por mais incêndios, continua a falta de apoio às populações, ao território e a toda a sua envolvente. São anunciadas medidas, grupos de trabalho, grupos de estudo, relatórios e mais promessas, mas no final a maior parte vai para a gaveta e espera-se novamente pelo próximo verão. Assim continua ao abandono a região, a agricultura, a floresta, as populações e o território”, refere a MAAVIM no mais recente comunicado referente aos “59 meses depois”.
“A aguardar a abertura da comissão de inquérito aos incêndios de outubro de 2017, depois do fecho do relatório dos incêndios de Pedrogão”, a MAAVIM assegura continuar ao lado de “milhares de lesados que nunca tiveram apoios dos prejuízos sofridos com os incêndios, de centenas de famílias que perderam as suas habitações nesse dia, sem casa e de dezenas de empresas que nunca foram apoiadas pelos prometidos apoios”.
A MAAVIM continua, por isso, a “lançar o alerta para a falta de ajuda às populações e ao território, para que outros não sofram do mesmo abandono e infortúnio”. “Queremos justiça”, conclui a Associação no comunicado em que verifica que “no final não há culpados, não há medidas e continuamos abandonados.