A jovem de 17 anos, natural de Mouronho, que no final do mês de outubro foi atingida por um jipe no decorrer de uma prova TT realizada em Tábua ficou paraplégica. Ao Diário de Coimbra, os pais da jovem adiantaram que a situação de Ana Carolina Abrantes, que se mantém internada no Hospital Pediátrico de Coimbra, é “irreversível”.
Depois do trágico acidente, os pais Ana Mónica e Adriano Abrantes tentam encontrar os apoios para proporcionar todo o acompanhamento possível à filha, uma vez que o evento desportivo não tinha seguros contra terceiros, o que conforme garante Paulo Rodrigues, presidente da MK Makinas (clube organizador) – é prática usual. O clube, que reforça que “o evento tinha todos os seguros exigidos por lei”, tem estado “em contacto” com os pais e a Câmara Municipal de Tábua também já se disponibilizou para prestar ajuda.
Ao DC, o dirigente garante que “a associação está empenhada em toda a ajuda possível à Carolina: campanhas de solidariedade e angariação de fundos, juntamente com todos os amigos TT”.
Mónica e Adriano Abrantes, pais também de um menino de três anos, têm ambos empregos e recebem o ordenado mínimo. Um dos desafios imediatos é transformar a casa para acolher Ana Carolina e dar-lhe todo o conforto e qualidade de vida.
A jovem de 17 anos é aluna de Desporto e praticava atletismo.
