A Associação Cultural e Recreativa de Vila Nova de Oliveirinha (ACRVNO), no concelho de Tábua, promoveu no passado dia 26 de março, a 4ª edição da Festa das Camélias que mobilizou mais de 200 participantes.
A Festa das Camélias realiza-se desde 2017 (de 2020 a 2022 teve um interregno devido à pandemia) pela ACRVNO que é uma associação sem fins lucrativos fundada a 23 de março de 2016, a utilizar as instalações da Fundação Octávio Maria Oliveira (FOMO), anterior Escola Comercial, onde encontrou alguns registos de festas realizadas pelos estudantes, no início do século XX com carros enfeitados com flores.
“Também no jardim desta Fundação, está presente uma centenária cameleira de extrema beleza e uma vez que o aniversário da Associação se celebra na primavera, nada melhor que enaltecer a centenária cameleira.
Estes foram os motivos que levaram a ACRVNO a promover este evento”, explica Tânia Fonseca Completo, dirigente da instituição.
Em cada ano, a dinamização do evento passa pelo convite a todas as coletividades da União de Freguesias Covas e Vila Nova de Oliveirinha para marcarem presença no cortejo. Também no sábado, véspera do evento, é tradição a direção da ACRVNO plantar uma árvore em todos os locais, que participam no cortejo, levando consigo o Grupo de Concertinas União e Progresso, para motivar as pessoas a saírem à rua e virem festejar a plantação da árvore, símbolo da parceria e amizade por aquela comunidade.
“Ao longo dos anos, têm vindo a aumentar o número de inscritos para desfilar no cortejo, este ano contou já com a participação de mais de 200 elementos, dos quais, alguns bairros da vila, outros grupos em nome individual e o Clube de Ginástica de OHP que também se quis juntar a esta iniciativa, marcando presença com cerca de 30 atletas e contamos também com a presença dos Bombos Pedra e Racha de Nogueira do Cravo que abrilhantou a abertura do desfile”, faz notar a presidente da direção.
Para a participação na iniciativa, a obrigatoriedade “é só uma, a presença das magníficas Camélias nos trajes, carros ou músicas apresentadas”.
Os objetivos passam principalmente por “envolver a comunidade sénior meses antes da realização da festa, uma vez que são estas, as mãos que delicadamente recortam, pintam e manuseiam cada camélia e detalhe da decoração para o evento”. “Este encontro de saberes, ocorre durante duas a três tardes por semana e é com enorme entusiasmo que aceitam os novos desafios para cada edição”, refere.
Tânia Completo destaca “o convívio, o empenho e o bairrismo vibrante que cada grupo vive e sente, na dinamização dos seus carros”, bem como “o sentido de pertença a um meio plantado na Beira Alta que manifesta explicitamente orgulho de ser cartão de visita para quem nos visita” e “a vontade de fixar tradições e acima de tudo, conquistar e fixar jovens felizes na nossa região”.