Ao fim de quase 40 anos da instalação das primeiras empresas, a Carapinha viveu, ontem, um dia “duplamente” marcante, com a inauguração da Área Empresarial da freguesia. A marcar o programa comemorativo do Dia do Município de Tábua, o momento de inauguração do equipamento contou com a presença do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco, e ainda de vários deputados da nação, e antecedeu a Sessão Solene Comemorativa no Centro Cultural de Tábua.
A pisar o chão da nova zona industrial, o presidente da Junta de Freguesia da Carapinha, Rogério Neves, era um autarca visívelmente realizado por ver chegar ao fim “uma luta” de vários anos.
“Foi uma obra que sofreu bastantes vicissitudes e que só é possível levar a bom porto graças à determinação do senhor Presidente da Câmara“, recordou o autarca, agradecendo o empenho do executivo de Ricardo Cruz, na resolução de um equipamento que, não tem dúvidas, vem “melhorar as condições das empresas já instaladas e contribuir para a fixação de novas indústrias”, ajudando ainda a combater “o flagelo da desertificação da freguesia”, com a criação de mais postos de trabalho.
A lembrar as dificuldades que teve em erguer uma obra que quando chegou à presidência da Câmara tinha uma carta de indeferimento da CCDR-C, o presidente do Município de Tábua deu nota do “empenho” redobrado da sua equipa e de todas as entidades envolvidas no sentido de ultrapassar todas as questões e “trilhar o caminho do sucesso”.
“Foi uma obra que muito nos custou a erguer” confessou o edil, sublinhando, nomeadamente, o facto desta ter atravessado dois quadros comunitários, tendo sido co financiada pelo Portugal 2020 e depois pelo 2030, representando um investimento de cerca de 1,5 milhões euros.
A estender-se numa área de 10 héctares de terreno, na nova zona industrial da Carapinha foram criados 14 novos lotes de terreno que vão permitir a “criação de riqueza” e o “fortelacimento” do tecido empresarial do concelho e da região de Coimbra, assinalava o presidente da Câmara de Tábua, que deixou ainda uma palavra de “grande reconhecimento” aos empresários que, durante anos, “criaram riqueza” nesta área, apesar de não terem tido as melhores condições.
“O essencial foi a sua vontade Senhor Presidente da Câmara “
Em representação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Centro (CCDR-C), Luís Filipe deu conta também das “dores de cabeça” que todos tiveram com este projeto que, apesar de estar sinalizado como de “risco”, conseguiu ver a luz do dia.
Para o responsável da CCDR-C, mais importante que os recursos financeiros para pôr a obra em andamento, foi a “vontade” do presidente Ricardo Cruz, garantindo que houve, neste processo, um “acreditar” e um “contrato de confiança” com a Câmara Municipal, sem o qual não teria sido possível concretizar o equipamento.
“Este é um compromisso com as empresas e com a criação de emprego”, concluiu Luis Filipe, que sublinhou “a grande parceria com o Município de Tábua” que soma três obras marcantes este mandato, financiadas “graças a esta confiança nas entidades locais” : o Trilho dos Gaios, o novo Centro de Proteção Civil Municipal e a nova Área Empresarial da Carapinha.